Como todos estão cientes A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o propósito de resguardar os direitos fundamentais de liberdade e privacidade instituindo procedimentos e normas para garantir uma gestão cuidadosa dos dados, incluindo o compartilhamento com terceiros. Isso demanda uma série de ajustes e práticas específicas para assegurar o tratamento apropriado das informações pessoais.
Assim, um dos objetivos da LGPD é conscientizar a população para a importância de cuidar da segurança dos seus dados pessoais e para que empresas, órgãos públicos e entidades tratem corretamente as informações recebidas. A FACELI também quer fazer parte desse movimento de esclarecimento e está realizando a campanha “LGPD. Isso diz respeito a você”, em parceria com o Setor de Segurança da Informação.
Para manter a segurança da informação da instituição, é importante que os usuários estejam capacitados, prevenindo golpes e invasões.
“Se servidores, estagiários, ou quaisquer pessoas que usam os recursos computacionais do FACELI, não estiverem capacitadas, elas estarão bem mais suscetíveis a sofrerem algum golpe. Se o usuário não tiver uma postura defensiva, ele cai no golpe e acaba colocando tudo a perder”.
A senha é como a chave de acesso para suas contas online, que é pessoal e não deve ser compartilhada. Ao acessar, por exemplo, seu banco digital e inserir a senha, o sistema reconhece que você está por trás da tela, garantindo sua identidade.
Quando as senhas não estão protegidas, qualquer um pode vestir uma máscara e acessar o sistema com uma “identidade falsa” e causar muitos prejuízos. Assim, proteger sua senha é essencial para prevenir os riscos envolvidos no uso da Internet, pois é o segredo dela que garante a sua identidade. Que você é o dono da sua conta de usuário.
Ao criar senhas institucionais, opte por senhas fortes, incluindo números, símbolos e letras maiúsculas e minúsculas, com no mínimo oito caracteres e diferentes das usadas em acessos particulares, como em sistemas bancários, provedores de internet e contas de e-mail pessoal.
Além disso, é essencial adotar práticas para proteger suas senhas, como evitar exposição desnecessária e certificar-se de não ser observado durante o processo de digitação. Evite também anotar senhas em locais de fácil acesso, como post-its ou rascunhos no monitor, e não as salve nos navegadores, desativando opções como “Lembre-se de mim” e “continuar conectado”.
Preservar a sua privacidade é fundamental para garantir a segurança online. Evite utilizar nomes pessoais, de familiares, de animais de estimação, datas de aniversário ou o nome da instituição onde trabalha em suas senhas. Seja cauteloso com as informações compartilhadas em blogs e redes sociais, pois invasores podem utilizá-las para confirmar dados cadastrais e responder perguntas de segurança.
Além de proteger suas senhas, é essencial utilizar e manter atualizados os mecanismos de defesa do seu computador, tais como antispam, antimalware e firewall pessoal. Configure seu equipamento para solicitar senha na tela inicial e ative o compartilhamento de recursos apenas quando necessário, utilizando chaves bem elaboradas. Nunca compartilhe a senha de administrador e crie contas individuais para cada usuário do seu computador, garantindo que todas elas possuam senhas.
Ao utilizar computadores de outras pessoas, certifique-se de encerrar a sua sessão (logout) ao acessar sites que exigem senha. Evite realizar transações bancárias ou comerciais e, ao retornar ao seu computador, altere as senhas que tenha utilizado.
O e-mail é uma importante ferramenta de comunicação dentro da instituição, facilitando o contato entre colaboradores, fornecedores, alunos e outros. Apesar de sua eficácia, seu uso inadequado pode acarretar sérios problemas extremamente prejudiciais à infraestrutura de rede.
Uma das dicas é sempre desconfiar de mensagens recebidas de conhecidos ou de desconhecidos, especialmente quando há solicitação de dados pessoais ou encaminhamento de links. Esteja atento ao conteúdo das mensagens, aos links e anexos. Desconfie de possíveis erros gramaticais e ortográficos, como letras repetidas e sinais como “(. – _)” no meio do link, e o mais importante: jamais clique em links, baixe arquivos ou instale programas oriundos dessas fontes suspeitas.
Seja cuidadoso ao acessar links reduzidos e use complementos que permitam expandi-los antes de clicar. Também não utilize sites de busca para acessar serviços que requeiram senhas, como seu webmail e rede social. Na identificação de e-mails suspeitos, a orientação é bloqueá-los imediatamente e comunicar o setor de TI sobre o ocorrido.
Outra dica importante refere-se ao uso do e-mail institucional. Evite utiliza-os para fins pessoais isso pode evitar diversos problemas e fraudes, além de garantir que o envio de informações, comunicados e outras mensagens esteja alinhado com as políticas e conduta da instituição.
Evite utilizar o WhatsApp ou outras redes sociais para transmitir informações sensíveis, como dados pessoais, documentos institucionais ou informações confidenciais.
Nunca envie dados pessoais ou documentos em redes não institucionais, uma vez que o ambiente do aplicativo pode não ser seguro, além de não ser possível rastrear quem teve acesso a essas informações. Sempre prefira mecanismos institucionais para o tratamento de dados pessoais e para comunicação segura e documentada.
Assim como nos e-mails, as mensagens por WhatsApp e redes sociais também são alvo de invasores. Esteja atento ao conteúdo das mensagens, links e anexos. Manter a vigilância é fundamental para preservar a segurança das informações.
É comum, como medida de racionalização dos recursos públicos, compartilharmos impressoras. Desta forma, recomenda-se que não deixe de retirar a impressão com dados pessoais imediatamente após realizar a ação. Desta forma, haverá a mitigação de possíveis acessos não autorizados à dados pessoais.